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No último sábado, 11 de janeiro de 2025, Lisboa foi palco de uma manifestação histórica intitulada “Não nos encostem à parede”. O evento reuniu milhares de pessoas em defesa da integração dos imigrantes, contra o racismo, a xenofobia e em resposta a uma recente ação policial controversa. Confira os detalhes desse movimento que reforçou a luta por igualdade e justiça social.
Protesto Mobiliza Multidões em Lisboa
A manifestação partiu da Alameda D. Afonso Henriques e seguiu até o Martim Moniz, em um percurso carregado de simbolismo. Cartazes com mensagens de resistência e justiça foram levantados enquanto vozes de diferentes nacionalidades ecoavam gritos como “Chega de racismo”. O protesto também foi uma resposta direta à operação policial na Rua do Benformoso, em dezembro de 2024, onde dezenas de imigrantes foram revistados e encostados à parede, gerando acusações de discriminação.

Além das organizações sociais e grupos ativistas, o evento contou com o apoio de partidos políticos de esquerda como PS, BE, PCP e Livre, que enfatizaram a necessidade de políticas públicas que promovam a inclusão. Paralelamente, uma vigília organizada pelo partido Chega na Praça da Figueira mostrou a polarização do debate, defendendo a Polícia de Segurança Pública (PSP) e gerando reações divergentes.
A Luta Pela Inclusão e Igualdade
Portugal tem sido um destino cada vez mais procurado por imigrantes, especialmente brasileiros. Porém, episódios recentes como a ação policial na Rua do Benformoso destacam a urgência de iniciativas que combatam práticas discriminatórias e promovam a integração. Essa manifestação reforça a importância de criar uma sociedade que valorize a diversidade.
Políticas Públicas em Debate
Durante o ato, líderes destacaram que a integração precisa ir além do mercado de trabalho, pedindo mudanças estruturais que permitam aos imigrantes se sentirem parte da sociedade portuguesa. Também foi enfatizada a necessidade de ações educativas em escolas e redes sociais para desconstruir preconceitos e incentivar a empatia.

A mobilização trouxe uma mensagem clara: não basta combater a xenofobia no discurso; é necessário agir para garantir os direitos de todos, especialmente os mais vulneráveis.
Conclusão do Tá Na Europa!
Manifestações como “Não nos encostem à parede” são essenciais para expor desigualdades e pressionar governos por mudanças. Em tempos de polarização, movimentos como esse mostram que a luta pela inclusão e igualdade continua, e que cada voz faz a diferença.
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